Tem coisas que a gente precisa ler. Não apenas no sentido de dever, mas também de necessidade. Palavras que funcionam como aceno de um misto de sensações. Dizeres que fazem bem. Que ajudam no elencar dos amigos nos dedos da mão. Prioridades que se dão a ver. Penso nisso. Nessa vida (isso é para todos), a gente se abre mais com uns que com outros. Muitas vezes por circunstâncias, outras vezes por confiança, outras vezes por tudo isso e mais algo junto. Só que no final das contas, é com poucos que o fazemos. Pois poucos o entendem. Tanto o processo, quanto a continuidade dele... Pois, também, pouco merecemos e poucos "nos" merecem...
Hoje recebi um email de um amigo. Agradecendo um telefonema meu, de final de ano. Já li e reli a mensagem várias vezes. Abri a caixa de correios de forma repetida, como desculpa, só para reler o que ali estava. Muito. Em dois ou três parágrafos, o "resumo da ópera" sobre o ano que passou a partir das nossas conversas. Longes ou pertos. Amigo que não precisa saber tudo, mas que sabe dizer tudo. Sobre tudo. Sapiência de captar os não ditos desse mundo afora... Os meus, inclusive. Aqueles que eu também desconheço. No final do email tá lá escrito: "abrace a todos por mim, esses que estão ao seu lado, como ao seu lado estou". Em ritmo de final de ano, mais uma vez eu digo: obrigado.
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