Decidir é escolher. Eleger.
Há dias em que você precisa fazê-lo. E isso significa abrir mão. Quitar, como diriam aqui. Às vezes há uma relutância que você acredita estar no algo. Mas ela não está ali. Está no quem. Recortar, por isso, talvez seja melhor. Aí você tira parte. Só uma parte. Tolice. Em alguns casos, covardia. Ser covarde.
Um amigo das alterosas há pouco tempo me disse em terras estrangeiras: "o mais importante em nossas escolhas é a gente mesmo". Ele estava me ensinando que egoismo é diferente de individualidade. Ou pelo menos me relembrando. Foi quando eu disse a ele: "Nós temos que escolher o que nos importa sem deixar de mostrá-lo a quem importa".
A maior virtude disso? Saber indicar aos outros a importância de cada um e de cada coisa dentro do que interessa. É onde reside, também, a maior dificuldade.
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