Tenho que escrever muito, bastante. Mas começo a escrever e em vez de ganhar palavras minhas, sinto a necessidade das palavras dos outros. Então parto para as leituras. Leio, leio, leio e me perco. Leituras fragmentadas que colhem muito mais que fragmentos. O que fazer?
Olho para a tela e ela continua branca. Olho para a estante e os livros parecem que vão despencar sobre mim. Famintos pelos meus olhos. A minha corrida, pelo visto, no final das contas, será contra o tempo...
Eu e as palavras: assim se faz , também, uma tese.
Um comentário:
É por isso que escrever sempre será um desatino. Porque a gente sabe do sofrimento da tela em branco, mas insiste. Entende que a palavra sempre se impõe, mas continua. E ainda sente prazer nisso... Então se recomeça. Boa sorte nos escritos!
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