setembro 19, 2011

re-projeções

Reencontros inesperados fazem bem. São bons pelo que podem, sempre, surpreendentemente, trazer. Mas o rever que é previsto também é ótimo. É antecipado pela expectativa e possui prazeres precoces. A espera do previsível vale pelo que já basta em si, pelo aguardar. Só de pensá-lo, o sorriso ganha o rosto e a palpitação traduz a saudade que em breve deixará de ser. Depois, junto ao êxtase instantâneo e efêmero do durante, vem a despedida com as promessas do novo ciclo a inaugurar-se. E promessas não são objetivos que se quer cumprir. No fundo, prometer é projetar a impossibilidade mais possível. Da próxima vez, será ainda melhor.

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