"Ao patologizar a tristeza, perde-se um importante saber sobre a dor de
viver. Aos que sofreram o abalo de uma morte importante, de uma doença,
de um acidente grave, a medicalização da tristeza ou do luto rouba ao
sujeito o tempo necessário para superar o abalo e construir novas
referências, e até mesmo outras normas de vida, mais compatíveis com a
perda ou com a eventual incapacitação" (Maria Rita Kehl,
O Tempo e o cão, p. 31).
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