Sentir-se vivo é sentimento reflexivo. Por si só é uma sensação biológica que não se descola, em momento algum, da percepção consciente. Não diz respeito ao pensar sobre a respiração que não se percebe, pelo natural de sua natureza já prevista. Mas àquele chamarisco que sua interrupção ou aceleração nos causam. É bom, de repente, ser trôpego. É bom, de repente, ofegar. É bom tudo isso junto, de maneira imprevisível e compartilhável.
Viver é reconhecer o que se vive só e acompanhado, o que já se viveu e se viverá. Na boa companhia da surpresa e daquilo que ela lhe sussurra.
Sabe-se que se está vivo quando, em instantes, pela autenticidade que deveria ser objetivo e regra, vale a pena ser você mesmo.
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