outubro 14, 2013

plenitude

Numa mesma semana aniversareira, sou surpreendido com elogios repetidos sobre alguma diferença, alguma novidade, que se estava a perceber em minha face, em meu corpo, em minha pele. Presentearam-me com espelhos de reflexão, dando a ver, com agrados, que reflexo nem sempre é coisa que se duplica ao contrário. É também coisa que escapa, que precisa de outros olhos, que é um de fora para ser igual. Nos instantes dos dizeres, eu agradecia. Agora, já depois, duplico o agradecimento. Na idade do hoje, os números indicam também o duplo. Para acontecer de novo, só daqui há 11 anos. Que virão bem, certamente. Carreados pela certeza boa de saber-se, eu, um só.

Nenhum comentário: