junho 08, 2010

acabou por hoje

Voltei quietinho lá daquele lugar da memória. É bom ir lá, pra entender o presente. Tive coragem de ir lá, pra entender o passado. Apertei os olhos pra pular o futuro. Lugar da incerteza mais certa de todas. Tem coisa no longe que parece verdadeira. Aí, quando você se afasta e chega perto, não vê mais assim. Não há o absoluto. Corri andando pra entender. Numa pressa calma, ansiosa para me dizer muito tranquilamente aquilo que não pode ser dito. Mas eu escutei. Escutei demais, até. Foi quando gritei, pra dentro. E ouvi, pra fora. Era eu quem tinha que..., isso! Descobri no lá, dali, a dupla face de quem é mais que dois. Vi também. Enxergando, enxergando. No gerúndio, caí no infinitivo: seguir. No final, a frase: "hoje paramos por aqui".

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